Fábio Góis
O Senado venderá em leilão, no próximo sábado (21), às 9h, uma série de bens de seu patrimônio físico considerados inadequados ao padrão “adotado” pela instituição desde 1996. O pregão será realizado em Brasília, em um prédio onde funciona o serviço de transporte da Casa.
“Isso é lei”, jusitificou o diretor de jornalismo da Secretaria de Comunicação Social do Senado, Davi Emerich, ao Congresso em Foco. Segundo Davi, o montante a ser arrecadado, “que esperamos ser expressivo”, será destinado, sem passar pelo Senado, a uma conta da instituição no Tesouro Nacional. “Vai direto para o Tesouro”, garantiu o diretor, acrescentando que os leiloeiros envolvidos no pregão são todos registrados na Junta Comercial do Distrito Federal.
Desde ontem os bens foram postos à disposição dos interessados, que têm até a próxima sexta-feira (27) para adquirir carros, computadores, equipamentos, móveis e máquinas hoje fora de uso. De acordo com a edição de terça-feira (17) do Jornal do Senado, está vetada a participação de servidores do Senado e seus órgãos subordinados, em observância à legislação sobre licitações.
O objetivo oficial das vendas é reduzir gastos de manutenção com os bens ociosos, além da obtenção de espaço extra nas dependências do Senado. Ainda segundo o jornal oficial, “foram adotados procedimentos técnicos habituais” para a comercialização dos bens, cujo edital de leilão está disponível na Gráfica do Senado, na Secretaria de Patrimônio e no Serviço de Transporte da Casa.
A matéria do Jornal do Senado, diagramada no canto da última página do veículo, diz que o edital também “deve estar” disponível no site www.brasilialeiloes.com.br. A reportagem tentou acessar a página por volta das 19h, mas ela estava (e continua) fora do ar.
Entre os itens “fora da padronização”, estão, por exemplo, antigos carros de representação dos senadores. Como, por exemplo, um Ford Galaxy da décade de 70, que consta do lote 390.
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