As denúncias foram feitas pela revista Veja e acusam a pasta de ter feito uma investigação paralela sobre o caso. A reportagem afirma que, sob o pretexto de “acompanhar e orientar” a apuração da Casa Civil, a Secretaria Geral montou uma “sabotagem do trabalho de investigação”. A pasta teria solicitado documentos levantados pela Casa Civil e tentou interferir nas investigações.
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A Secretaria Geral da Presidência negou no início do mês que tenha feito uma investigação paralela para desqualificar o trabalho de uma comissão de sindicância da Casa Civil que pediu punições à ex-servidora Rosemary Noronha, suspeita de enriquecimento ilícito. Afirmou apenas ter feito acompanhamento do caso, embora em nenhuma solicitação. Em nota, a assessoria da Secretaria Geral negou novamente as afirmações. “A Secretaria-Geral afirma categoricamente que não houve nenhuma apuração ou investigação paralela dos atos de Rosemary Noronha e que de nenhum modo este ministério se opôs a essa apuração”, afirmou hoje.
Os assessores do ministro Gilberto Carvalho disseram que o trabalho de acompanhamento é sempre realizado em qualquer investigação. Afirmaram ainda que a supervisão à apuração do caso Rose foi feita sem pedido de ninguém, mas que essa solicitação não era necessária.
Rosemary é acusada de tráfico de influência e enriquecimento ilícito. Ela foi investigada pela Operação Porto Seguro, realizada pela Polícia Federal, sobre um esquema de venda de pareceres e tráfico de influência no governo. O requerimento foi apresentado pelo senador tucano Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
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