O plenário do Senado aprovou, no final da noite de hoje (26), o fim das sessões secretas para casos de cassação de mandatos de parlamentares, como aconteceu com Renan Calheiros (PMDB-AL), absolvido da acusação de quebrar a ética e o decoro. O projeto de resolução de Delcídio Amaral (PT-MS) foi aprovado por consenso, mas só depois de diversos parlamentares discursarem.
Ficaram mantidas as sessões secretas para as declarações de guerra e acordos de paz. Também não foram extintas ainda as votações sigilosas – que são tratadas por três PECs que tramitam no Senado. Renato Casagrande (PSB-ES) comemorou a decisão tomada hoje à noite, mas com reservas. “O fim das sessões secretas foi o único resultado positivo da crise que o Senado produziu”, avaliou. Renan foi absolvido em votação e sessão sigilosa, apesar do relatório de Casagrande e Marisa Serrano (PSDB-MS) pedindo sua cassação.
Os senaodres ainda aprovaram o dia de Frei Galvão e a criação de escolas técnicas. A apreciação das PECs sobre o voto aberto e a aprovação de autoridades ficaram para a próxima terça-feira (2). (Eduardo Militão)
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