O presidente Lula afirmou hoje (28), em entrevista coletiva após a inauguração da fábrica de resinas PET, em Pernambuco, que “não tem pressa” para a fazer a reforma ministerial. “A minha equipe é ganhadora. Você acha que um time que foi campeão ou uma escola de samba que foi campeã tem vontade de mudar sua direção? Eu não tenho nenhuma preocupação de mudar o governo. Não tenho pressa, não tenho pressão, não tem espaço na minha cabeça”, disse.
Lula ressaltou que não vai aceitar pressão dos partidos aliados na montagem do novo ministério. “Eu é que decido o dia, a hora e quando fazer. Estou muito tranqüilo. Penso que poucas vezes na história o presidente trabalhou sem pressão como eu tenho trabalhado”, afirmou.
O presidente também minimizou o crescimento do PIB no ano passado, anunciado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (leia mais). “Nós trabalhamos com o desejo de fazer o PIB crescer mais. O PIB não vai crescer por causa da vontade do presidente apenas, por causa da vontade do governador”, disse.
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"O fato de o PIB ter crescido 2,9% é um número maior do que aquele que os analistas previam, menor que aquele que eu desejo e menor do que o Brasil deseja. Agora, é importante lembrar que nós só podemos falar de crescimento hoje porque a economia brasileira está arrumada", acrescentou.
Ele destacou que o Programa de Aceleração Econômica (PAC) foi pensado para que o Estado brasileiro cumprisse o seu papel no desenvolvimento do país. “O PIB vai crescer na medida que a gente crie uma dinâmica no país, que as pessoas acreditem nas coisas que estão sendo feitas”, disse.
Lula: Brasil “vive momento de solidez da economia”
O presidente Lula afirmou hoje (28), durante inauguração da fábrica de resinas PET, no Complexo Portuário de Suape, em Pernambuco, que o país “vive momento de solidez da economia”.
O anúncio presidencial coincide com a divulgação do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano passado (2,9%) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Há o interesse de muitas empresas em se instalarem no Porto de Suape para serem competitivas neste mundo globalizado. Durante muito tempo a palavra crescimento deixou de ser conjugada no Brasil. Hoje, ao contrário, vivemos um momento de solidez na economia, que faz do Brasil um porto seguro para investimentos internacionais”, disse.
"O Brasil, que durante décadas deixou de utilizar a palavra crescimento como razão de ser da existência dos governantes, assume agora a responsabilidade de fazer do crescimento a mola mestra pela qual as outras coisas irão acontecer no nosso país", complementou.
A fábrica de resina PET fica na área do Pólo de Poliéster de Suape e terá capacidade para produzir 474 mil toneladas da resina por ano. A construção da indústria vai gerar 200 empregos diretos e 170 indiretos.
O segundo compromisso do presidente no estado será a inauguração da pedra fundamental do Pólo Petroquímico, também no Complexo de Suape.
Menores infratores
Em relação à redução da maioridade penal, Lula voltou a se posicionar contra. “Estes jovens criminosos são vítimas de erros sociais cometidos no passado. Não há solução imediata e não adianta ficar procurando culpados. A responsabilidade por esta mudança não é só do governo, mas de toda a sociedade”, disse. Esta é a segunda visita do presidente ao estado de Pernambuco em menos de um mês.
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Mantega aposta na redução contínua da taxa de juros
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, aposta na contínua redução da taxa de juros para que o crescimento da economia possa ser maior este ano. De acordo com ele, o crescimento de 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado foi boa. "Já estamos começando a colher o fruto dessa redução", disse.
Na avaliação de Mantega, o PIB de 2006 só não foi maior devido aos problemas enfrentados pelo setor agrícola e pela alta taxa de juros, explica a repórter Ana Paula Ribeiro, da Folha Online.
O ministro também avalia que o fato de o PIB ter crescido a um ritmo mais acelerado no último trimestre do ano passado mostra que este ano começa com um ritmo de crescimento elevado.
"Isso significa que neste momento a economia está crescendo a 4,4%, o que sinaliza o ritmo de 2007. Nós vamos tentar manter esse ritmo", disse. O ministro ainda destacou o aumento da taxa de investimento, que foi de 6,3%, e da demanda interna, puxada pelo maior consumo das famílias (3,8%) e do governo (2,1%).
"Isso [taxa de investimento] significa que a economia está crescendo aumentando a capacidade de produção", afirmou Mantega.
PT contabiliza 200 mil novos filiados em quatro anos
Nos últimos quatro anos o PT ganhou 218.417 filiados. A contagem dos novos filiados se deu no intervalo de outubro de 2002 a outubro de 2006. Conforme explica o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o partido do presidente da República totaliza 1.047.198 membros.
Por sua vez, o PMDB, que é hoje a legenda com o maior número de credenciados, 2.037.431, registrou uma perda de 179.596 filiados no mesmo período. Já o número de filiados ao PSDB aumentou em 46.767. Em outubro de 2002, eram 1.049.902 tucanos; quatro anos depois, 1.096.669.
O PPS ganhou 104.310 filiados, saltando de 300.151 membros em outubro de 2002 para 404.461 em outubro de 2006. O número de filiados ao PV também cresceu: em 2002, era 96.069; em 2006, 181.710.
O TSE também afirma que, em números absolutos, o PCO duplicou o número de filiados: passou de 1.535, em outubro de 2002, para 3.370 em outubro de 2006.
Governo possui controle precário sobre Bolsa Família
O programa Bolsa Família beneficia cerca de 4,9 milhões de alunos sem que seja comprovada a freqüência escolar deles – uma das exigências para o recebimento do recurso. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome só recebe atualmente 70% dos dados sobre freqüência escolar dos beneficiados com o programa.
De acordo com o próprio ministério, o governo é informado de forma precária sobre a freqüência escolar pela maior parte dos municípios brasileiros. O problema também atinge as capitais: nove delas enviaram dados referentes a menos da metade das famílias beneficiadas. Em Macei&oacu
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