A pesquisa eleitoral CNT/MDA, divulgada nesta segunda-feira (14), aponta o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) na liderança da corrida presidencial. De acordo com a pesquisa, o deputado tem 18,3% das intenções de voto. Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT) aparecem logo em seguida, com 11,2% e 9,0%, respectivamente. Neste cenário, o ex-presidente Lula, preso desde o dia 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, e o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa (PSB) não foram incluídos entre os candidatos.
Neste cenário, que também não inclui o presidente Michel Temer (MDB), Geraldo Alckmin (PSDB) aparece em quarto lugar, com 5,3%; Álvaro Dias (Podemos), com 5,3%; Fernando Haddad (PT), com 2,3%; Fernando Collor (PTC) tem 1,4%; Manuela D’Ávila (PCdoB), com 0,9%; Guilherme Boulos (Psol), com 0,6%; João Amoêdo (Novo) tem 0,6%; Henrique Meirelles (MDB), 0,5%; Flávio Rocha (PRB), com 0,4%; Rodrigo Maia (DEM), com 0,4%; e Paulo Rabello de Castro (PSC) tem 0,1%. Os votos brancos e nulos somaram 29% e indecisos 16,1%.
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A pesquisa testou a popularidade do ex-presidente petista em apenas um cenário. Nele, Lula continua liderando na disputa presidencial sobre os atuais pré-candidatos, com 32% das intenções de votos. Em segundo aparece Bolsonaro, com 16,7%, e Marina Silva em terceiro, com 7,6%. Apesar da condição do ex-presidente, o PT continua afirmando que Lula é a única opção de candidato pela sigla. No entanto, o petista pode ser impedido pela Lei da Ficha Limpa.
A pesquisa CNT/MDA foi realizada entre os dias 9 a 12 de maio. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.
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No caso do ex-ministro do STF Joaquim Babosa, após o anúncio da última semana sobre sua desistência da disputa, o nome do peessebista não é apontado como opção de candidato em nenhum dos cenários. Barbosa anunciou, na última terça-feira (8), que não disputará as eleições em outubro. Ele alegou, por meio de sua conta no Twitter, motivos “estritamente pessoais” para a decisão.
Desde que havia se filiado ao PSB, no último dia 7 de abril, o ex-ministro avaliava a possibilidade de se candidatar pela legenda. Na última pesquisa Datafolha, divulgada em 15 de abril, ele oscilava entre 9% e 10% das intenções de voto nos cenários em que era citado, entre a terceira e a quarta posição. Com Lula candidato, tinha 8% do total das intenções. Sem o petista na disputa, o ex-ministro alcançava 10% do total das intenções em um dos cenários testados.
Cenário com Lula, Temer e Meirelles:
1º Lula (PT), com 32,4%;
2º Jair Bolsonaro (PSL), com 16,7%;
3º Marina Silva (Rede), com 7,6%;
4º Ciro Gomes (PDT), com 5,4%;
5º Geraldo Alckmin (PSDB), com 4,0%;
6º Alvaro Dias (Podemos), com 2,5%;
7º Fernando Collor (PTC), com 0,9%;
8º Michel Temer (MDB), com 0,9%;
9º Guilherme Boulos (Psol), com 0,5%;
10º Manuela D´Ávila (PCdoB), com 0,5%;
11º João Amoedo (Novo), com 0,4%; 12º Flávio Rocha (PRB), com 0,4%; 13º Henrique Meirelles (MDB), com 0,3%;
14º Rodrigo Maia (DEM), com 0,2%; 15º Paulo Rabello de Castro (PSC), com 0,1%.
Votos brancos e nulos somaram 18,0%. Já os indecisos foram 8,7%.
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