Os dois primeiros a assumirem essa posição foram os peemedebistas Edinho Araújo (SP), ex-ministro de Portos, e Eliseu Padilha, ex-ministro da Aviação Civil. Os dois são ligados ao vice-presidente Michel Temer (PMDB) e já deram declarações duras contra a ex-chefe. Ex-ministra da Cultura, a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), que deixou o PT atacando o ex-partido e Dilma, também já se posicionou a favor do afastamento da presidente.
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Assim como Aguinaldo Ribeiro, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), que ocupou a pasta da Pesca no primeiro mandato da presidente, também disse ao Globo que votará contra a presidente por orientação partidária e que o governo anterior de Dilma “deu certo”, diferentemente do que “está aí agora”.
Ex-ministro da Previdência, o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) admitiu ter vivido um “dilema” até se decidir pelo impeachment da presidente. A decisão, segundo ele, foi reforçada pela posição de seu primo, o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves, que deixou o governo na véspera do anúncio do rompimento do PMDB com Dilma. Garibaldi disse ao Globo que também pesou a participação do PT e do ex-presidente Lula na campanha do atual governador, Robinson Faria (PSD), que derrotou o seu primo na disputa de 2014.
O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) acusou Dilma de ter conduzido a economia de maneira “desastrosa”, o que facilitou a definição de seu voto. Ele foi ministro da Integração Nacional. Seu filho, o deputado Fernando Coelho Filho (PE), lidera a bancada do PSB na Câmara e votou pela continuidade do processo contra a presidente na comissão do impeachment.
As discussões sobre o impeachment na Câmara começam nesta sexta-feira (15) na Câmara e devem se estender até domingo (17), quando haverá votação nominal. Caso o parecer da comissão especial seja aprovado, a discussão passará ao Senado.
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