A segunda caixa-preta do avião da TAM que se explodiu em São Paulo, na última terça-feira (17), foi encontrada no início da manhã de hoje, entre os destroços do acidente, informou o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Uma das supostas caixas enviadas para os Estados Unidos, para análise, era na verdade um gravador destruído.
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A Aeronáutica havia informado sobre a confusão ontem (sexta, dia 20). A verdadeira caixa-preta deverá ser enviada para os Estados Unidos ainda hoje, onde já estão dois técnicos brasileiros.
A CPI do Apagão Aéreo da Câmara vai enviar dois de seus deputados a Washington, para também acompanhar os trabalhos. A decisão foi tomada ontem, depois de reunião no Congresso.
Do Brasil parte o relator da CPI, Marco Maia (PT-RS). O outro parlamentar é Efraim Filho (DEM-RN), que já está nos Estados Unidos em uma missão pelo seu partido. Ele vai se descolar para a capital Washington, onde a análise será feita nos laboratórios do NTSB (National Transportation Safety Board).
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Pane causa atrasos em aeroportos
Uma pane no Cindacta-4, em Manaus, ocorrido na madrugada deste sábado ainda causa reflexos nos principais aeroportos brasileiros. O sistema abrange a região amazônica. O problema provocou atrasos e cancelamentos de vôos internacionais.
A Infraero informou que a pane já foi solucionada, durando apenas duas horas. "Fui avisado que houve um colapso elétrico e o sistema saiu do ar, com radares e comunicações. Isso gerou atrasos em vários aeroportos na região controlada pelo Cindacta-4", afirmou o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira.
Ele admitiu, porém, que além dos vôos na região Norte, a pane causou um efeito “cascata” nos outros aeroportos do país. Segundo dados da Infraero (empresa estatal que administra os aeroportos), dos 949 vôos programados para acontecer entre meia-noite e 14h30, quase a metade (41,7%) atrasou mais de uma hora – foram cancelados 10% do total.
Apesar dos atrasos e das intermináveis filas nos aeroportos, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, a situação é pior nas regiões Norte e Nordeste. (Lucas Ferraz)
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