Sua mensagem para o público externo inclui as promessas de maior eficiência e de trabalhar pelo fim do 14º e 15º salários para os parlamentares e pela votação de temas há muito à espera de deliberação, como a reforma política. Mirando o público interno, compromete-se a prestigiar a votação de propostas de autoria dos deputados, lutar para tornar obrigatório o pagamento das emendas por eles incluídas no orçamento federal e, entre outras coisas, aumentar a participação feminina nas decisões da Câmara.
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O que ninguém sabe é a real força de sua candidatura. Rose em nada contribui para esclarecer a questão. Evita apontar seus apoiadores. E corta o barato de quem procura números de adesões ao seu nome. “Não tenho a capacidade para somar ou prever votos”, desculpa-se.
Atual primeira-vice-presidente da Câmara, ela adota estratégia e discurso bastante próximos aos de Júlio Delgado (PSB-MG). Desafiando o favorito da eleição que será realizada no próximo dia 4, o líder peemedebista Henrique Eduardo Alves (RN), ambos pretendem capitalizar a insatisfação dos muitos deputados que os procedimentos regimentais, as atenções dos jornalistas e a chamada “ditadura dos líderes” em geral relegam à condição de coadjuvantes.
Eles são conhecidos como deputados de “baixo clero”, expressão que Rose repudia: “Esta Casa não tem baixo clero. Nesta Casa, todo mundo está no mesmo nível”. Ela também defende com vigor as chamadas emendas individuais, incluídas no orçamento federal pelos parlamentares, por entender que eles são os que melhor compreendem as carências da população, já que “o governo não vai in loco verificar as necessidades das regiões”.
“Sou municipalista. Você só melhora o Brasil se melhorar o município, que é onde o cidadão mora. Os governadores só resolvem nos grandes centros”, completa. Seu pendor para temas orçamentários tem lhe trazido bons frutos: na última campanha, foi a mais votada em 28 municípios e teve a segunda maior votação em outros 29.
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