No fim do ano passado, Romário foi afastado da presidência estadual do PSB depois que o jornal O Globo mostrou que um de seus assessores parlamentares, que atuava na tesouraria da sigla, era réu, acusado de ter cometido quatro homicídios. Pressionado por Siqueira, o senador afastou o assessor e retomou o comando do diretório dois meses depois.
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O senador licenciado Marcelo Crivella (PRB-RJ) ensaiou se filiar ao PSB para disputar a eleição caso Romário o apoiasse. Mas a mudança de sigla acabou não ocorrendo. Crivella se licenciou do mandato em maio para preparar sua candidatura à disputa municipal.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), apoia a candidatura do deputado Pedro Paulo (PMDB-RJ), seu ex-secretário. Outros parlamentares devem concorrer à prefeitura da cidade este ano, como Jandira Feghali (PCdoB), Alessandro Molon (Rede), Índio da Costa (PSD) e o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol).
A Procuradoria-Geral da República pediu recentemente ao Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar Romário pela suspeita de receber caixa dois na campanha eleitoral de 2014. A PGR apura se o senador recebeu R$ 100 mil da empreiteira Odebrecht sem declarar à Justiça Eleitoral. Romário diz que não. O Supremo ainda não decidiu se autoriza a abertura do inquérito.
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