Enquanto o grupo político dos ex-governadores Joaquim Roriz e José Roberto Arruda aumenta o tom das críticas contra Rodrigo Rollemberg e se articula para uma oposição mais ácida, o governador afirma que é “prematuro prever qualquer coisa com relação a 2018”. Em entrevista ao Congresso em Foco o governador afirmou que é “extremamente precoce” antecipar a disputa eleitoral, apesar de reconhecer que a oposição já se organiza para o próximo pleito.
O governador, no entanto, vive uma sinuca de bico na relação com o governo federal. Apesar de se dizer favorável ao governo de Michel Temer e gozar de boa relação com o Planalto, Rollemberg precisa dialogar com Tadeu Filipelli para garantir investimentos para o Distrito Federal. Filipelli, por sua vez, é um dos principais nomes da oposição para ser o cabeça de chapa contra o atual governador e tem divulgado vídeos em sua página no Facebook em tom eleitoral.
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“Eu sempre tive uma boa relação com o Filipelli. Eu acho que a questão eleitoral vai se colocar só em 2018”, esquivou-se Rollemberg, ressaltando que tem tido papel importante no diálogo entre Temer e os governadores por meio do Fórum de Governadores. “O que eu tenho procurado fazer como governador de Brasília é ajudá-lo a fazer o melhor trabalho possível para retomar o crescimento”, afirmou. “A disputa política vai ficar para daqui dois anos”, concluiu.
Veja os outros trechos da entrevista com o governador do Distrito Federal:
Rollemberg diz que errou ao prometer reajuste a servidor
Rollemberg acusa vice de “armação” e deslealdade
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