Sylvio Costa e Renato Ferraz
O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), admite ter errado na forma que encaminhou o ajuste das contas que herdou de Agnelo Queiroz (PT). A autocrítica não se refere ao conteúdo das medidas adotadas, que incluíram o pagamento parcelado dos salários dos servidores, a extinção de cargos e o cancelamento de contratos com inúmeros fornecedores. Mas quanto à forma. Aliados do governo, os senadores Cristovam Buarque (PDT-DF) e Reguffe (PDT-DF) criticaram as medidas.
“Esses senadores, Cristovam e Reguffe, achavam que mereciam ter tido conhecimento prévio e de uma forma separada dos demais. A gente achou que, apresentando ao conjunto, estaria cumprindo isso. Hoje acho que eles, pela importância para a gente e para o DF, tinham razão.” A afirmação foi feita por Rollemberg em entrevista publicada na nova edição da Revista Congresso em Foco. Na entrevista, ele faz um balanço dos seus primeiros cem dias de mandato, elogia Dilma pelo apoio que tem dado ao seu governo e afirma que herdou dívidas antigas no valor de R$ 3,7 bilhões e ainda precisa encontrar dinheiro para cobrir R$ 3,1 bilhões de “desequilíbrio no orçamento deste ano”.
Leia também
Veja em vídeo trechos da entrevista:
Assine a Revista Congresso em Foco e veja a íntegra
Publicidade