Edson Sardinha
O governo e a prefeitura do Rio de Janeiro decretaram luto de três dias pela morte do jornalista Armando Nogueira, que morreu nesta manhã (29), aos 83 anos, em decorrência de um câncer no cérebro. Cronista esportivo dos mais talentosos e ex-diretor de Jornalismo da Rede Globo, Armando tinha 60 anos de carreira e era autor de uma dezena de livros sobre esportes. O corpo dele será velado na Tribuna de Honra do Estádio do Maracanã. O enterro está previsto para as 12h de amanhã (30) no cemitério São João Batista, em Botafogo.
Natural de Xapuri, no Acre, Armando mudou-se aos 17 anos para o Rio, onde se formou em direito. Começou a carreira jornalística em 1950 no Diário Carioca. Teve passagens pelas revistas Manchete e O Cruzeiro e pelo Jornal do Brasil, onde assinava a coluna “Na grande área”. Entre 1966 e 1990, Armando Nogueira foi diretor da Central Globo de Jornalismo. Também trabalhou como comentarista esportivo na Rede Bandeirantes, CBN e na SporTV e na rádio CBN. Armando Nogueira era conhecido pelo tom poético que imprimia às suas crônicas esportivas.
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