Mensalão: entenda o que será julgado
Veja quem são os réus, as acusações contra eles e suas defesas
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Na tarde desta segunda-feira (24), Lewandowski concluiu a parte da acusação contra a cúpula do PP e dos sócios da corretora Bônus-Banval, integrantes do capítulo 6 da denúncia. Esta é a parte que trata da compra de votos na base aliada, a tese central do mensalão. Após votar, a sessão foi interrompida para intervalo. Na volta, o revisor vai tratar dos acusados do PL (hoje PR). Ele admitiu que esta parte da acusação é mais complexa do que a anterior.
Revisor condena ex-assessor do PP por corrupção
De acordo com o revisor, ficou comprovada na acusação a estabilidade e permanência do vínculo dos réus para cometer crimes. Ele citou depoimento dado pelo ex-deputado José Janene (PP-PR), morto em 2010. Janene disse em juízo que o acordo feito com o PT não tinha valor específico, “dependendo da demanda”. “Isso caracteriza a quadrilha: um esquema permanente voltado para a prática de crime”, disse. Para o ministro, não há a necessidade de todos os integrantes se conhecerem, apenas participarem dos mesmos crimes.
Ele manteve seu entendimento quanto ao deputado Pedro Henry (PP-MT) e ao sócio da Bônus-Banval Breno Fischberg. Lewandowski absolveu os dois da acusação de formação de quadrilha, também absolvidos das outras acusações. O revisor disse que não ficou convencido das acusações. Assim como na acusação de corrupção passiva, ele escolheu o in dubio pro reu ao não encontrar provas pela condenação de ambos.
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