O senador Clésio Andrade (PMDB-MG) renunciou, nesta terça-feira (15), ao mandato parlamentar. Como justificativa para a decisão, o político mineiro informou que enfrenta problema de saúde. Disse que optou pela renúncia porque causaria prejuízo ao erário público se apenas tirasse licença do cargo. O mandato terminaria em 31 de janeiro de 2015.
O parlamentar disse que precisa se submeter a uma cirurgia devido a um grave problema ósseo e que sua recuperação se estenderá por pelo menos 120 dias. Anexou laudo médico à carta de renúncia.
Clésio Andrade assumiu o posto no Senado em janeiro de 2011, após a morte de Eliseu Resende (DEM-MG), de quem era primeiro suplente.
Filho do ex-vice-presidente da República Aureliano Chaves e ex-deputado federal, Antônio Aureliano Sanches de Mendonça (PSDB-MG) vai assumir a vaga aberta com a saída de Clésio, que é alvo de processo referente ao caso conhecido como “mensalão mineiro” e “mensalão tucano”. Com a renúncia, ele fica sem foro perante o Supremo Tribunal Federal e provavelmente responderá na Justiça comum.
O “mensalão mineiro” teria sido um esquema de desvio de recursos públicos e financiamento ilegal na fracassada campanha pela reeleição do então governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998. Clésio era candidato a vice na chapa encabeçada por Azeredo.
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