Com a volta dos trabalhos presenciais na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (18), os olhos voltam-se para a distribuição partidária. As siglas ainda discutem quem deverá estar à frente da maior parte das comissões permanentes da Casa neste ano.
Em uma derrota do governo, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e a Comissão Mista do Orçamento (CMO) ficará com o União Brasil, partido que surgiu da fusão entre o PSL e o DEM. Os dois são os principais colegiados da Câmara, que estavam na mira dos aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL).
O União também presidirá a Comissão da Educação.
Segundo o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), o comando da maioria das comissões foi acertado em reunião e a maior parte da composição do ano passado será mantida, mas ainda faltam “alguns ajustes” entre partidos.
O PL, partido de Valdemar Costa Neto e reduto do presidente Jair Bolsonaro, ficará com a presidência da Comissão da Defesa, da Mulher e da Agricultura. O Republicanos ficou com o Direito do Consumidor, enquanto o PP deve assumir a Seguridade Social e Família e também busca a do Meio Ambiente.
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Pelo regimento interno da Câmara, siglas com maior bancada têm prioridade na escolha das comissões, menos quando há um acordo diferente entre as bancadas. É levada em consideração a bancada eleita em 2018, desta forma, as mudanças feitas durante a janela partidária não são consideradas. A divisão também leva em conta a formação de blocos.
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