O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, rejeitou a possibilidade de renunciar ao mandato por conta das recentes suspeitas de envolvimento com o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e o suposto beneficiamento da empresa Delta em contratos na capital do país. “O cara só pensa nisso se tem culpa no cartório. Defendo a CPI e quero a apuração disso porque não tenho culpa no cartório”, disse.
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Em entrevista publicada na edição deste domingo do jornal O Estado de S. Paulo, o petista diz que a CPI vai “desmascarar” as denúncias veiculadas nas últimas semanas. Pesam contra Agnelo a suspeita de ter beneficiado a construtora Delta em contratos de serviço de recolhimento de lixo em Brasília. Também é dito que ele teria uma ligação com Carlinhos Cachoeira.
“Estão tentando fazer com que a população acredite que há uma ligação (minha com Cachoeira). Mas os diálogos mostram o contrário: que os caras não conseguiram (emplacar o lobby). Não há um único exemplo de o cara ter emplacado alguma coisa”, disse Agnelo ao jornal. Segundo o governador do DF, “não há um único exemplo de o cara ter emplacado alguma coisa”.
Ele voltou a atribuir a crise política enfrentada a uma tentativa de mudar o foco das investigações da Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal em fevereiro. “Essa crise não é nossa, é do DEM e do PSDB de Goiás. A PF investigou um ano e meio a contravenção-jogos, caça-níqueis, bingos e os crimes conexos. O que a PF pegou, efetivamente? Pegou um senador, Demóstenes Torres, e o DEM de Goiás”, disse.
Para Agnelo, a crise política pertence ao DEM de Goiás
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