O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) afirmou nesta sexta-feira (15) que o atual presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), será o candidato da legenda na disputa pelo comando da Casa. Segundo Renan, a candidatura do senador potiguar – a única candidatura oficial do partido até o momento – só não ocorrerá se existir algum impedimento legal.
“Se puder ser o Garibaldi, é o Garibaldi. Se não puder, o PMDB vai indicar outro, e dentre os nomes está o do senador José Sarney[PMDB-AP]”, afirmou Renan, que será o novo líder do partido no Senado.
“Desde o primeiro momento, isso ficou claro, absolutamente claro. Ele tem o apoio e o entusiasmo de todos nós. Se houver problema, não será jamais problema de ordem política, de falta de apoio. Será óbice constitucional”, complementou Renan, que, ao lado de Garibaldi, participou do 3º Fórum de Integração do Legislativo, realizado em Maceió (AL).
Munido com seis pareceres de diferentes juristas, Garibaldi afirma que sua candidatura à Presidência do Senado é constitucional, tendo em vista que ele assumiu o cargo apenas para substituir o então presidente, Renan Calheiros. O senador alagoano renunciou ao mandato em dezembro de 2007, após ser acusado de diversas irregularidades.
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Contudo, há quem avalie que a candidatura de Garibaldi não é constitucional. Nesse ponto, PT e DEM convergem. Candidato petista à sucessão de Garibaldi, Tião Viana (AC) anunciou nesta semana – ao lado de Garibaldi – que sua candidatura à Presidência do Senado é “definitiva”. (leia mais)
“Fui lançado formalmente por cinco partidos, e estou otimista em ter votos suficientes para ganhar com margem de segurança. E respeito o mesmo otimismo e o mesmo realismo do senador Garibaldi”, afirmou Tião. (Rodolfo Torres)