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Ao menos publicamente, Renan diz que a primeira providência a ser tomada a respeito do assunto é recorrer ao diálogo com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski. “Vou procurar o presidente Lewandowski. Vou fazer uma visita a ele para conversar um pouco sobre essa conjuntura. Acho que os Poderes, mais do que nunca, precisam estar voltados para as garantias individuais e coletivas”, declarou o peemedebista.
Reservadamente, no entanto, Renan avalia que tipo de medida judicial poder ser formalizado para apurar os alegados excessos legais das incursões da PF nos imóveis funcionais. O peemedebista quer assegurar a atuação da polícia legislativa do Senado em futuras operações – a avaliação de Renan, Collor e do próprio advogado-geral do Senado, Alberto Cascais, é de que os policiais institucionais foram “atropelados” pelas equipes da PF. Segundo relatos, houve bate-boca e ameaça de prisão desses servidores por parte dos agentes federais.
Renan é um dos 50 políticos e ex-políticos investigados em inquéritos tramitando no STF. Em uma das acusações que pesam contra o senador está o recebimento de propinas em valores que ultrapassaram o teto de 3% definido como limite de repasses para políticos por meio dos desvios na Petrobras. A revelação é do ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, feita em delação premiada à força-tarefa da Lava Jato. O esquema bilionário de corrupção foi promovido, segundo o conjunto probatório em poder do Ministério Público Federal, por um cartel de empreiteiras que fraudava contratos com a petrolífera.
Além de Collor, foram alvo da Operação Politeia nesta terça-feira (14) o presidente nacional do PP, Ciro Nogueira (PP-PI), e o senador Fernando Bezerra (PSB-PE). Além dos três senadores, a ação Polícia Federal também executou procedimentos de busca e apreensão em imóveis funcionais e privados do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) e dos ex-deputados João Pizzolati (PP-SC) e Mário Negromonte (PP-BA), ex-ministro das Cidades, em Brasília, Salvador, Recife e Florianópolis.
Renan e Collor repudiam em Plenário ação da PF
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