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Em nota divulgada por sua assessoria de imprensa, Renan reitera que “sempre esteve e continua à disposição para quaisquer esclarecimentos”. O texto também caracteriza as acusações como “delírio” do ex-senador Delcídio do Amaral.
“Todas as imputações envolvendo o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) são por ouvir dizer ou fruto de interpretações subjetivas. O delírio do ex-senador Delcídio do Amaral, por exemplo, é por “fazer parte do time do Sarney”. O senador Renan Calheiros reitera que sempre esteve e continua à disposição para quaisquer esclarecimentos”, diz a nota.
Já a equipe de assessores do novo ministro do Planejamento, Romero Jucá, pontua que todos os recursos recebidos para fomentar as campanhas políticas do PMDB em Roraima foram recebidos “oficialmente” e estão detalhados na prestação de contas formalizada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O texto também enfatiza que Jucá nunca se reuniu com Otávio Azevedo para falar sobre possíveis contratos de obras e “nunca autorizou ninguém” a realizar tratativas em seu nome.
“A assessoria de imprensa do ministro Romero Jucá informa que todos os recursos para campanhas políticas do PMDB em Roraima foram recebidos oficialmente e fazem parte das prestações de conta. Ressalta ainda que todas campanhas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral. O ministro nunca esteve em nenhuma reunião com Otávio Azevedo pra tratar de qualquer obra e nunca autorizou ninguém a fazer qualquer tratativa em seu nome”, reitera o texto divulgado pela assessoria de imprensa do ministro.
Delcídio do Amaral
PublicidadeAs acusações contra os integrantes da cúpula do PMDB são baseadas em depoimentos prestados pelo ex-senador Delcídio do Amaral e por Luiz Carlos Martins, da construtora Camargo Corrêa. Janot pediu que, além de Renan Calheiros e Romero Jucá, sejam incluídos os senadores Valdir Raupp (PMDB-RO) e Jader Barbalho (PMDB-PA) no inquérito que tramita no STF e já apura a suspeita de participação do senador Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia, com irregularidades na usina.
Em seu acordo de delação premiada, Delcídio informou que ex-ministros operaram um esquema de desvio de recursos das obras de Belo Monte, em que pelo menos R$ 30 milhões em propina foram para os cofres do PT e do PMDB.