O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), está otimista sobre a própria reeleição. O senador não tem feito campanha aberta e acredita que a escolha do nome para ocupar a presidência será decidida por meio de acordo.
"Aqui vai haver o respeito verdadeiro à proporcionalidade [dos partidos]. Nós vamos aguardar o momento certo de conversar com as bancadas e elas vão decidir tudo. Se houver candidato de consenso para a presidência que as bancadas o entendam como tal, da minha parte também não haverá nenhum problema", disse o peemedebista, na manhã de hoje (18).
Renan acredita na vitória por defender a regra da proporcionalidade. A partir da próxima sessão legislativa, o PMDB terá a maior bancada da casa, ultrapassando o PFL. Na contramão, o senador pefelista José Agripino Maia (RN) entrou na disputa sob o argumento de que a legenda conquistou o maior número de senadores nas últimas eleições.
"É um direito que respeito. O senador Agripino é um dos melhores quadros da política nacional. Mas eu vou buscar o consenso até a última hora, vou trabalhá-lo até a última oportunidade. Não será por minha causa que ele não acontecerá", afirmou.
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Aumento dos próprios salários
Renan disse que é favorável a corrigir os salários dos parlamentares com base na inflação acumulada dos últimos quatro anos, o que aumentaria os salários de deputados e senadores para R$ 16,5 mil. "O Congresso não pode dar as costas para a sociedade. A reposição da inflação é mais defensável que os R$ 24,5 mil", disse.