Começou com atraso, por volta das 11h30, a reunião do Conselho de Ética em que o deputado Antônio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) faz a leitura de seu parecer, recomendando a cassação do colega Josias Gomes (PT-BA), envolvido no mensalão.
Ao depor no Conselho, Josias Gomes confirmou ter recebido, por recomendação do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, R$ 100 mil para pagar despesas de campanha do partido na Bahia. O deputado reiterou que apenas repassou esses recursos a candidatos derrotados que tinham dívidas e que não participou de esquemas de corrupção ou de compra de votos.
O processo de Gomes foi posto em votação na semana passada, mas foi interrompido pelo pedido de vistas de Neide Aparecida (PT-GO). A expectativa é pela aprovação do relatório, o que não significa uma garantia de cassação no plenário da Câmara.
Entre os parlamentares acusados de envolvimento direto ou indireto com o valerioduto, três foram cassados e sete foram absolvidos. Outros quatro renunciaram e estão habilitados a concorrer nas próximas eleições.
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