O texto previa uma espécie de reserva de vagas para as mulheres nas próximas três legislaturas. Na primeira delas, de 10% do total de cadeiras na Câmara dos Deputados, nas assembleias legislativas estaduais, nas câmaras de vereadores e na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Na segunda legislatura, o percentual subiria para 12% e, na terceira, para 15%.
Essa alternativa foi apresentada pelas mulheres após pressão das bancadas evangélica, ruralista e da bala. A ideia inicial das mulheres parlamentares era que fosse aprovada uma reserva de 30% das vagas para mulheres no Parlamento.
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Segundo integrantes da bancada feminina, o recuo ocorreu após a constatação de que não haveria chance de o plenário aprovar a proposta original. Desde o final de maio, deputados das bancadas da bala, evangélica e ruralista articulavam nos bastidores uma forma de vetar a cota de mulheres no Parlamento. O raciocínio deles é simples: a reserva de vagas para mulheres, na visão dos deputados mais conservadores, atrapalha o jogo político e reduz o número de cadeiras para os homens.
Com informações da Agência Câmara
Deputadas eleitas desde 1932 não enchem Plenário
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