O instituto ouviu 1.280 eleitores entre os dias 25 e 28 de maio. A pesquisa tem grau de confiança de 95% e margem de erro de três pontos percentuais.
Por faixa econômica, a maior taxa de rejeição ao governo Rollemberg está na classe C, aquela cuja renda média mensal familiar fica entre R$ 1.064 e R$ 4.591. Ao todo, 50,6% dos brasilienses de classe C desaprovam a atual administração do DF. A maior aprovação está nas classes A e B (famílias com renda superior a R$ 4.591), onde ela chega a 48,0%.
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Por faixa etária, o maior descontentamento está entre as pessoas com idade entre 25 e 34 anos: 49,8%. O maior índice de aprovação (48,9%) foi encontrado entre os brasilienses com 16 a 24 anos.
O prestígio de Rodrigo Rollemberg é mais alto na população feminina do que na masculina. Os percentuais de desaprovação encontrados foram de 49,7% para os homens e de 43,8% para as mulheres.
Luz amarela
“A pesquisa mostra que Rollemberg é um administrador razoável. O momento é bom para ele em comparação com outros gestores, cujos percentuais de aprovação são bem inferiores”, analisa o diretor do instituto Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo.
Ele observa, no entanto, que o eleitorado de Brasília está sinalizando para o governador uma “luz amarela que está indo para luz vermelha”. Segundo Murilo Hidalgo, Rollemberg vive o drama dos “governadores não reeleitos, que herdaram uma situação muito difícil”: “Hoje eles pagam pela expectativa que criaram na campanha eleitoral e o cidadão mais pobre, o que mais precisa, é aquele que mais sente o efeito da crise”.
A pesquisa demonstra que 37,7% dos brasilienses acreditam que nada mudou em comparação com a gestão Agnelo Queiroz (PT). Outros 30,7% acham que o Distrito Federal está pior administrado e 25,8% afirmam que houve melhorias nos primeiros cinco meses do novo governo distrital.