Foram mais de 13 horas de discussões até a proclamação do resultado, pouco depois das 23h desta quarta-feira (28). Foi um dia de tensão entre os senadores, com direito a muita troca de acusações entre oposicionistas e membros da base, leitura de seis votos em separado (textos alternativos), discurso do agora ex-líder do PMDB Renan Calheiros (AL) contra o governo e até leitura de carta em que o presidente Michel Temer se compromete a vetar pontos polêmicos da proposta. Ao final, vitória do governo por 16 votos a 9, com uma abstenção. Última batalha entre base e oposição se dará em plenário, em meio à mais grave crise enfrentada pela gestão peemedebista.
Leia também
Reforma trabalhista passa pela última comissão do Senado e segue para votação em plenário
Confira como cada senador votou na CCJ:
Publicidade
SIM
PMDB
Jader Barbalho (PA)
Marta Suplicy (SP)
Romero Jucá (RR)
Simone Tebet (MS)
Valdir Raupp (RO)
PSDB
Antonio Anastasia (MG)
José Serra (SP)
Paulo Bauer (SC)
Ricardo Ferraço (ES)
DEM
Maria do Carmo Alves (SE)
PSB
Roberto Rocha (MA)
PTB
Armando Monteiro (PE)
PP
Benedito de Lira (AL)
Wilder Morais (PP)
PRB
Eduardo Lopes (RJ)
PR
Cidinho Santos (MT)
NÃO
PT
Fátima Bezerra (RN)
Gleisi Hoffmann (PR)
Jorge Viana (AC)
José Pimentel (CE)
Lindbergh Farias (RJ)
Paulo Paim (RS)
PMDB
Eduardo Braga (AM)
PSB
Antonio Carlos Valadares (SE)
Rede
Randolfe Rodrigues (AP)
ABSTENÇÃO
Lasier Martins (PSD-RS)
Leia mais:
Câmara aprova reforma trabalhista e altera quase cem pontos da CLT. Veja as principais mudanças
Parlamentares-patrões conduziram mudanças trabalhistas
A “modernização” da legislação trabalhista é o renascimento da Idade Moderna (1453-1789)