De acordo com Vaccarezza, deixar as propostas para as eleições posteriores dá tranquilidade para o grupo trabalhar. Para valer para o próximo ano, as mudanças no processo eleitoral precisariam ser sancionadas pela presidenta Dilma Rousseff até 5 de outubro, 12 meses antes do pleito. E é possível estudar novos modelos com calma.
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Uma das mudanças citadas por deputados no grupo de trabalho, por exemplo, foi a volta da cláusula de barreira. O deputado Leonardo Gadelha (PSC-PB) sugeriu que o método fosse aplicado gradativamente nas próximas eleições. Vaccarezza, então, disse que o tema também será estudado nas próximas sessões, todas marcadas para agosto.
“Nada aprovado aqui é para 2014. Para nós podermos trabalhar com tranquilidade e não trazer para cá o tensionamento de fora”, disse o petista. Na reunião, ficou estabelecido a realização de quatro audiências públicas em agosto. Depois, os deputados passam a discutir as propostas específicas. Na sequência, o texto aprovado segue para o plenário da Câmara.
Após uma semana de atraso, o grupo de trabalho foi instalado. A demora ocorreu por causa de uma briga interna no PT. Vaccarezza e o deputado Henrique Fontana (PT-RS), relator da reforma em 2011 e 2012, disputavam a coordenação. O petista paulista foi escolhido para o cargo pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Já Fontana teve a indicação da bancada.
No entanto, Fontana se sentiu preterido e deixou o grupo. O líder do PT, José Guimarães (CE), indicou então Ricardo Berzoini (PT-SP) para a posição. “Ele vai representar as posições da bancada no grupo”, disse Guimarães ontem (16). Os petistas são os únicos com duas posições no colegiado. Os outros partidos possuem uma vaga cada.
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