Redes sociais globais impulsionam movimento feminista
A semana foi marcada pelos protestos das atrizes e atores contra assédio sexual, no domingo à noite, na cerimônia do Globo de Ouro. Na segunda-feira (8/1), portais no mundo inteiro estampavam fotos com artistas que aderiram ao movimento Time´s Up, entidade criada por mulheres que atuam na indústria cinematográfica para combater assédio e desigualdade de gênero no trabalho. Os atores apoiaram, e portaram adesivos com a inscrição. Na sociedade midiática e visual, a cor fala e o preto foi o símbolo do protesto contra abusos.
O movimento ganhou apoio e também críticas em outras partes do mundo. Na França, a atriz Catherine Deneuve e cem intelectuais e artistas assinaram manifesto que critica movimentos contrários ao abuso sexual, que classificam de puritanismo.
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PublicidadePara além de posições divergentes, no universo da comunicação atual, a informação circula em tempo real nas redes digitais globais, estimulando multidões a tomar posição em questões sobre valores e comportamentos sociais. Para muitas pessoas, o simples fato de ninguém se calar já é um avanço.
Para a cineasta brasileira Lais Bodanzky, o mundo está vivendo uma mudança histórica na questão da igualdade de gênero: o fim da opressão das mulheres. A dinâmica das redes sociais estimula a que todos se manifestem e tomem partido, em todas as áreas.
ONU diz que insultos de Trump a países africanos são racistas
Em meio às negociações de uma reforma imigratória, o presidente americano Donald Trump fez críticas à política americana e disse que os EUA recebem imigrantes de “países de merda”, segundo reportaram os jornais “The Washington Post” e “The New York Times”. A afirmação teria sido feita em referência a imigrantes de países africanos, do Haiti e de El Salvador. Nesta sexta-feira (12), pelo twitter, Trump disse ter usado linguagem dura, mas não a relata pelos jornais.
Uma autoridade de direitos humanos da ONU classificou os insultos de “racistas” e “vergonhosos”. Em coletiva em Genebra, o porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, Rupert Colville, afirmou que se for confirmado não existe outra palavra do que “racistas”.
O episódio é simultâneo à publicação do livro “Fogo e fúria: dentro da Casa Branca de Trump”, na qual o autor faz revelações sobre os bastidores do governante americano e levanta dúvidas sobre sua capacidade de exercer o cargo.
Homenagem do Twitter do Planalto a “Abaporu” vira meme nas redes
A ideia do Twitter do Planalto era homenagear uma referência do modernismo brasileiro, a tela o “Abaporu”, de Tarsila Amaral. A equipe digital compartilhou uma montagem estilizada da obra, onde se lê “Amamos Abaporu”, que está completando 90 anos.
A iniciativa foi alvo de piadas e de muitos memes nas redes. Em comunicado, o Departamento de Conteúdo Digital da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social) disse que “a homenagem teve mais reações positivas que ofensas. No entanto, entendemos que a trolagem faz parte do universo das redes sociais”.