O sub-relator da CPI das Sanguessugas, deputado Júlio Redecker (PSDB-RS), lamentou após a aprovação do relatório final que não tenha sido aprovado a transferência dos sigilos bancários, telefônicos e fiscais da CPI dos Correios para a comissão que investigou a máfia das ambulâncias e a tentativa de compra do dossiê Vedoin. "É tudo fruto da mesma árvore e de um esquema criando pelo governo e o PT para dar sustentação financeira para a base aliada em troca de apoio político. Se esses dados tivessem sido analisados se estabelecieria a conexão entre o mensalão, os sanguessugas e o dossiê", acusou Redecker.
Segundo o deputado tucano, as conexões entre os integrantes da máfia das ambulâncias e o Executivo, principalmente no Ministério da Saúde, foram desconsideradas porque a CPI deixou de aprovar pelo menos 40 quebras de sigilos de supostos funcionários envolvidos e de empresas ligadas ao esquema de fraudes no orçamento da Saúde. "Se fossemos mais a fundo esse relatório não seria aprovado. O Executivo ao contrário dos Legislativo com relação a participação dos parlamentares foi protegido nas investigações na comissão", resumiu o deputado do PSDB. (Lúcio Lambranho)
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