No ano passado, o TSE rejeitou a concessão de registro à Rede Sustentabilidade por não ter atingido o número mínimo de assinaturas. O partido entregou à corte eleitoral 442.525 apoios certificados – faltaram 49 mil. Outras 668 mil foram enviadas aos cartórios, mas não foram validadas em tempo.
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A tarefa do grupo ficou menos complicada. Como diminuiu o número de pessoas que votaram na última eleição, a quantidade de assinaturas necessárias para formalizar a criação de um partido político também caiu. Agora, é preciso recolher 483 mil apoios, contra 491 mil do ano passado. De acordo com a legislação eleitoral, um dos quesitos para formar um partido é conseguir a assinatura do equivalente a 5% das pessoas que compareceram às urnas no último pleito nacional.
A decisão ocorreu após a derrota de Marina Silva na disputa presidencial. No primeiro turno, ela chegou em terceiro lugar com 21 milhões de votos pelo PSB. Durante a campanha, chegou a aparecer em empate técnico com a presidenta Dilma Rousseff (PT). Mas sua campanha sucumbiu às críticas da aliança governista. Mesmo se obtivesse sucesso na eleição, sua permanência no partido era tida como incerta. No segundo turno, apoiou o senador Aécio Neves (PSDB), que no fim perdeu para Dilma por 3 milhões de votos.
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