Parte do grupo defende que Marina permaneça neutra na disputa, em resposta aos ataques sofridos pela candidata do PSB tanto por parte do PT quanto do PSDB. Em sua participação, a ex-senadora disse que ainda amadurece a posição que anunciará amanhã (9) e ressaltou que, apesar de ser da Rede, sua candidatura era de uma coligação, que também precisa ser respeitada. Ontem o PPS, que apoiou a presidenciável, declarou apoio em Aécio.
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O PSB, ao qual Marina se filiou após não conseguiu criar oficialmente a Rede, está dividido. Com o aval de familiares do ex-presidente do partido Eduardo Campos, uma ala importante do partido caminha para a aliança com o tucano. Outra parte, no entanto, prefere reatar com o PT por entender que as duas legendas têm mais bandeiras em comum.
Marina admite apoiar Aécio desde que o candidato assuma compromissos de seu programa de governo, como o fim da reeleição, a instituição de escolas em tempo integral e a defesa da sustentabilidade.
“A posição é pela não continuidade do atual governo. Nós queremos uma mudança, mas uma mudança qualificada”, disse o porta-voz da Rede, o ex-deputado Walter Feldman (PSB-SP), ex-PSDB. Segundo ele, a Executiva concordou que a alternância de poder favorece a democracia. Parte dos militantes também não escondeu mágoa com o PT, acusando o partido de ter dificultado a criação da Rede no ano passado.
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