De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, os dois processos tramitam atualmente na 11ª Vara. No entanto, Clésio pediu a remessa para a 9ª porque o caso originalmente tramitou lá, quando o peemedebista não tinha mandato nem prerrogativa de foro. Ao virar senador, após a morte de Eliseu Resende (DEM-MG), a ação subiu para o STF. Com a sua renúncia neste ano, retornou para a primeira instância.
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A ação penal do ex-deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB) também tramita na 11ª Vara e aguarda apenas o anúncio da sentença. O tucano era governador de Minas Gerais quando o esquema foi iniciado. Através das empresas de Marcos Valério, eram desviados recursos do Estado para abastecer o caixa de campanha de Azeredo. O esquema é apontado pela Polícia Federal como o embrião do mensalão do PT.
Ao contrário do mensalão petista, que já foi julgado e os condenados cumprem pena, até agora o esquema mineiro não foi analisado. Quando estava prestes a entrar na pauta do STF a ação penal relativa a Azeredo, o tucano renunciou ao mandato. O mesmo aconteceu com Clésio. Desta forma, ambos os processos retornaram para a primeira instância, o que atrasou o julgamento e aumenta a possibilidade de prescrição.
De acordo com o jornal, um dos advogados de Azeredo, José Geraldo Grossi, adiantou que não aceitará a mudança de vara criminal. Ele acrescentou, no entanto, que não tem pressa para o julgamento ocorrer.
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