Parte do Distrito Federal terá racionamento de água a partir da próxima segunda-feira (16), por causa do nível crítico de águas na Barragem do Descoberto, que abastece em torno de 1,8 milhão de pessoas. A medida, anunciada nesta semana pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), tem o objetivo de assegurar a capacidade hídrica para o próximo período de seca na cidade.
Não entram no racionamento regiões nobres da cidade, onde fica o Palácio do Jaburu, residência oficial do vice presidente. Assim como, Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal, Lago Sul, Lago Norte, Paranoá, Varjão, Itapoã e Jardim Botânico. As áreas afetadas serão Águas Claras, Candangolândia, Ceilândia, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Park Way, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II, Santa Maria, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires.
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O nível do reservatório da Barragem do Descoberto, abaixo de 20%, e o índice de chuvas menor do que o esperado em dezembro e janeiro levaram a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF) e a Caesb a adotar a medida, autorizada desde novembro do ano passado.
Segundo a Caesb, o calendário do racionamento será em ciclo de seis dias: um dia com interrupção completa, dois dias de estabilização e três de fornecimento normal. Na fase de estabilização, a água retorna ao consumidor gradativamente. Para evitar riscos de rompimentos da tubulação, o fluxo da água é religado de forma gradual, até o completo preenchimento das redes. No sétimo dia, o corte de abastecimento é retomado.
Além da interrupção do fornecimento de água, moradores do DF terão a pressão da água reduzida a partir de 30 de janeiro, na região abastecida pelo reservatório de Santa Maria. De acordo com a Caesb, esse reservatório está com nível de água em torno de 40%. Portanto, não haverá rodízio no fornecimento de água no Plano Piloto, Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal, Lago Sul, Lago Norte, Paranoá, Varjão, Itapoã e Jardim Botânico.
O governo do Distrito Federal também vai cobrar tarifa de contingência sobre a conta de consumo, estabelecer restrição de horários para captação de água por caminhões-pipa e divulgar orientações para estabelecimentos como lava jato. Todas como forma de amenizar e controlar a crise hídrica na região.
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