Presidente do PMDB paulista e líder nas pesquisas de intenção de voto ao governo de São Paulo, Orestes Quércia rejeitou, em entrevista ao jornal Diário de S. Paulo, qualquer acerto político entre Lula e os peemedebistas para comporem uma chapa à presidência da República. Segundo Quércia, o PMDB vai de candidatura própria:
“Quem apóia o governo federal é o grupo do (senador José) Sarney e do (senador) Renan (Calheiros). Mas, na votação interna, eles não têm força política para mudar essa tendência pela candidatura própria. Não há nenhuma possibilidade de o PMDB apoiar o presidente Lula”, declarou o ex-governador de São Paulo.
Na entrevista, Quércia reforçou, mais uma vez, seu apoio à pré-candidatura do governador gaúcho, Germano Rigotto, em detrimento do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho. “Quem tem condições de somar o partido é o Rigotto e, por isso, a perspectiva dele é muito melhor (do que a do Garotinho), apesar das pesquisas (indicarem o ex-governador com maiores intenções de voto)”, sustentou.
O ex-governador paulista admite que, uma eventual radicalização das candidaturas petistas e tucanas, pode abrir espaço para o chamado “Tercius”. Assim como ocorreu nas eleições ao governo do Rio Grande do Sul em 2002, Quércia acredita que Rigotto pode ser o “Tercius” da campanha presidencial de outubro.
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“Naquela ocasião, um candidato tinha 39%, o outro tinha 37% e ele (Rigotto) tinha 2% e acabou ganhando a eleição”, observou.
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