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“Toda e qualquer atividade que vise frustrar, obstruir ou atacar a Operação Lava Jato será investigada, como vem ocorrendo. Quando há indícios de autoria, se faz uma operação autônoma para impedir isso. Todo empenho, tanto do Ministério da Justiça, quanto da Polícia Federal, vem sendo realizado para garantir a eficácia da operação”, declarou Alexandre Moraes.
O diretor-geral da PF, Leandro Daiello, ressaltou que a fase batizada de Métis não foi contra o Senado, mas por causa de “um possível desvio das ações e atribuições da Polícia” da Casa. “As ações da polícia do Senado acabaram por interferir em ações de investigações. A polícia instaurou o inquérito, fez o pedido, o Ministério Público concordou e nós cumprimos com muita tranquilidade. Esclarecendo que não é uma ação contra o Senado em momento algum”, explicou o diretor.
Apesar dos embates criados pela operação, o ministro da Justiça refutou a hipótese de crise entre a Polícia Federal e a Polícia do Senado. De acordo com ele, “não há nenhuma disputa ou nenhum problema” entre os órgãos de segurança.
“Integrantes da própria Polícia do Senado Federal, descontentes com o que segundo eles seriam ilegalidades praticadas para a obstrução da Operação Lava Jato procuraram a Polícia Federal, que tem o dever constitucional e legal de agir. E agiu amparada pela concordância do Ministério Público Federal e com ordem judicial”, destacou Moraes.
e-Pol
Ambos falaram depois do lançamento do sistema eletrônico chamado e-Pol, programa criado para digitalizar os inquéritos da PF.
“A ideia do e-Pol é ganhar tempo de forma inteligente de maneira a fazer uma investigação com a documentação toda eletrônica. A PF gasta 14 bilhões de folhas de papel por ano, o sistema trará uma economia de recursos”, disse o ministro durante o evento.