O prazo para a MP ser aprovada pelo Congresso encerrou no último dia 20 sem ser apreciada sequer na Comissão Mista de Orçamento (CMO), por falta de acordo entre as lideranças dos partidos. Além da comissão, a MP também deveria ser votada em sessões da Câmara e do Senado.
Mais de 80% dos recursos foram utilizados para subsídios de taxas de juros em empréstimos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o que representou R$ 1,47 bilhão. Cerca de R$ 66 milhões foram destinados à atuação de forças de segurança pública na cidade do Rio de Janeiro. A medida provisória disponibilizou R$ 205 milhões para subvenção à remuneração por cessão de energia elétrica da hidrelétrica de Itaipu. O Ministério das Relações Exteriores recebeu R$ 25 milhões para iniciativas de cooperação humanitária.
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Com a perda de eficácia da MP, cabe ao Congresso editar um decreto legislativo regulamentando os atos disciplinando os efeitos decorrentes da vigência da MP. Se o decreto não for editado em até 60 dias, os atos praticados durante a vigência da MP serão mantidos.