Para coibir o caixa dois, o PT decidiu separar as contas do partido das finanças da campanha eleitoral. Em 2002, o tesoureiro do partido foi o mesmo que cuidou das contas da campanha: Delúbio Soares, que acabou deixando o PT após o escândalo do mensalão.
"Temos a avaliação que as finanças de campanha têm de ser separadas das contas do partido e vice-versa. Temos de tratar essa campanha como algo suprapartidário e que fique limitada ao tempo da própria campanha", disse o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), que também será o coordenador-geral da campanha do partido à presidência da República.
"O tesoureiro do PT tem se comportado bem, corretamente, ajudando o partido a se recuperar", disse Berzoini se referindo ao secretário de finanças do partido, Paulo Ferreira. "Temos a avaliação que as finanças de campanha têm de ser separadas do partido."
Num primeiro momento, o deputado paulista deve concentrar suas atenções na formação de uma aliança em torno do nome de Lula, que, até agora, ainda não admitiu que é candidato à reeleição. "Nós estamos trabalhando com todos os partidos. Todos são importantes. Devemos buscar entendimento mais do que para a eleição, mas para a governabilidade futura, para um compromisso programático."
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