A decisão de lançar um candidato ao Senado pode colocar em risco a aliança entre PT e PMDB em Minas Gerais. Os petistas mineiros não seguiram a orientação de Lula e agora querem um candidato ao Senado. Eles não engoliram a indicação do ex-governador Newton Cardoso, um inimigo histórico, para representar a chapa.
Antes de decidir pela candidatura própria, o PT formou uma comissão para negociar com Cardoso a possibilidade do lançamento de duas candidaturas ao Senado, uma do PT e outra do PMDB. O ex-governador foi inflexível e exigiu o cumprimento do acordo firmado com o candidato do PT ao governo de Minas, Nilmário Miranda.
“O nosso limite é o Senado. Nós vamos indicar um nome para disputar pelo PT. Não vou fazer campanha para Newton Cardoso”, afirmou o deputado federal Gilmar Machado.O deputado federal Virgílio Guimarães decidiu sair da aliança para facilitar um entendimento. Ele chegou a ser indicado pelo PT ao Senado. Ele foi com outros quatro parlamentares do PT até a sede do PMDB para tentar um novo acordo.
De volta à convenção do PT, os cinco parlamentares relataram a conversa que tiveram com Cardoso e anunciaram que apoiariam sua candidatura. No entanto, não conseguiram convencer a maioria, que optou pelo lançamento de uma candidatura própria.
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