O último dia para realização de convenções partidárias marcou o PSDB e PT na liderança hegemônica do quadro político brasileiro. Reportagem do jornal Folha de S. Paulo de hoje revela que até o início da noite de ontem, o PT já havia definido 18 candidatos próprios a governos estaduais. O PSDB vem logo a seguir, com 17 nomes, e o PMDB tem 16. O PFL ficou com sete. A expectativa de que o PMDB fosse a legenda que agregaria mais nomes para as disputas locais acabou sendo contrariada.
Quando se consideram também os candidatos a vice-governador, o PT está presente nas disputas majoritárias de 21 das 27 unidades da Federação. Já o PSDB está em 22. O PMDB tem sete candidatos a vice e o PFL, dez.Com isso, o presidente Lula terá 21 palanques próprios nos estados para tocar a sua campanha à reeleição. Já o tucano Geraldo Alckmin ficará com 22 palanques próprios.
A vantagem do PSDB é maior quando se incluem os candidatos a governador e vice do PFL. Por esse parâmetro, Alckmin terá palanques amigáveis em 25 das 27 unidades da Federação. Segundo a reportagem da Folha de S. Paulo, todos os números ainda são preliminares, pois uma brecha na lei permite aos partidos deixarem as atas de suas convenções em aberto até o último dia de registro das candidaturas -a próxima quarta-feira.
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No PSDB e no PFL, por exemplo, apesar de lançarem candidatos ou anunciarem coligações, muitos dos diretórios estaduais tucanos e pefelistas aprovaram moções que autorizam a Executiva Nacional dos partidos a anular as alianças até o próximo dia 5.
Quando são levados em conta os candidatos próprios das quatro maiores siglas (PT, PSDB, PFL e PMDB) ao Senado, os petistas saem perdendo, com apenas nove nomes próprios para a eleição deste ano. O PSDB tem 13 candidatos próprios ao Senado, enquanto o PFL é o campeão nessas disputas, com 14 nomes lançados até ontem. O PMDB tem 11 candidaturas próprias.
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