O retorno de Ananias é fundamental para o PT porque o seu suplente é o deputado Ademir Camilo, do PTN, que já se manifestou a favor do impeachment. Com a substituição, o grupo pró-impeachment perde o voto. O deputado Silas Brasileiro, do PMDB e a favor do impeachment, também será substituído pelo titular da vaga, deputado Odair Cunha, do PT. Casos em que o suplente do deputado petista for um aliado do governo que já se manifestou contra o impeachment, a substituição poderá não ser feita. É o caso de Davidson Magalhães (PCdoB-BA), suplente do petista Nelson Pelegrino, que trabalha contra o impeachment e pode nãoser substituído.
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Diante da insegurança sobre os votos dos deputados do PP, a direção petista também analisa chamar de volta a deputada Rejane Dias, do PT do Piauí, que é secretária de estado e foi substituída na Câmara pelo deputado Maia Filho. O Planalto não considera o voto de Maia contra o impeachment e deve chamar Rejane de volta à Câmara. O deputado Fabiano Horte (PT-RJ), secretário da prefeitura do Rio de janeiro, não deve retornar à Câmara. É que o seu suplente é o advogado Wadih Damous, da linha de frente da defesa do governo na comissão do impeachment.
Assim como o PT, a ala governista do PMDB também vai recomendar aos deputados que ocupam cargos no Executivo a voltar para a Câmara e votar contra o impeachment. São eles os ministros da Saúde, Marcelo Castro, deputado do Piauí; Mauro Lopes, ministro da Aviação Civil, deputado por Minas Gerais; e Celso Pansera, ministro da Ciência e Tecnologia e deputado pelo Rio de Janeiro.