Levantamento realizado pelo próprio PSDB mostra que o partido terá chapa "puro-sangue" (tucano para governador e vice-governador) em dez das 17 candidaturas aos governos em que a legenda disputará como cabeça da coligação. A dobradinha tucana vai ocorrer, inclusive, nos três maiores colégios eleitorais do país: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Em São Paulo, o ex-prefeito José Serra indicou o deputado federal Alberto Goldman como vice. Já em Minas, o governador Aécio Neves chamou o seu ex-secretário de Planejamento, Antônio Augusto Anastasia, para compor a chapa.
Sem o apoio do PFL, que se coligou ao PPS no Rio, os tucanos fluminenses tentam emplacar o deputado federal Eduardo Paes, junto com Maristela Kubitschek, filha do ex-presidente Juscelino Kubitschek. O PSDB também tem candidaturas “puro-sangue” em Mato Grosso, Acre, Amazonas, Roraima, Tocantins, Maranhão e Ceará. Nesses casos, a vaga ao Senado coube ao PFL, ao PMDB ou ao PPS.
Nos demais estados, os tucanos se aliaram principalmente com o PFL (Pará, Paraíba, Pernambuco e Sergipe) ou com o PMDB (Distrito Federal, Rondônia, Alagoas e Santa Catarina), e, em menor número, com o PPS e PP. Em outras unidades, como a Bahia e o Rio Grande do Norte, o PSDB lançou apenas candidatos a senador e se eximiu de lançar candidato próprio por acordos políticos.
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