A campanha tucana à Presidência da República fracassou não apenas nas urnas, mas também nas finanças. O partido fechará o ano com uma dívida de R$ 16 milhões, como revela o Estado de S. Paulo.
Isso porque a legenda arrecadou R$ 62 milhões, mas gastou R$ 81,9 milhões na campanha de Geraldo Alckmin (PSDB-SP). De acordo com uma fonte do jornal, membro do comitê financeiro da campanha que não quis se identificar, R$ 4 milhões, dos R$ 19,9 milhões devidos pelo PSDB, já foram quitados.
Quem está em situação difícil é o presidente do partido, senador Tasso Jereissati (CE), que tem recebido críticas dos companheiros tucanos e corre o risco de ter que arcar com parte das dívidas, já que os credores sabem que ele é um empresário bem-sucedido.
Os maiores gastos da campanha de Alckmin à Presidência foram com produção de propaganda, vídeo e material gráfico e é justamente para os prestadores destes serviços que o PSDB mais deve.
A campanha do presidente Lula também deixou o PT no vermelho. O partido gastou R$ 104 milhões e arrecadou apenas R$ 94 milhões. Os R$ 10,3 milhões de débito foram transferidos do comitê financeiro da campanha para o partido. A idéia do PT é cobrir os gastos até o final desta semana com doações de empresas.
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