O PSDB fez nesta quarta-feira (4) uma representação contra a deputada Luciana Genro (PSOL-RS) no Conselho de Ética da Câmara, que acusou a governadora gaúcha, Yeda Crusius (PSDB), de ser beneficiária de um esquema de caixa dois nas eleições de 2006. As alegações vieram à tona depois da morte de um ex-assessor da tucana, que iria depor sobre o tema a procuradores do Ministério Público Federal (leia mais).
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De acordo com o líder do PSDB, deputado José Aníbal (SP), Luciana Genro “enxovalhou” a imunidade parlamentar, o direito constitucional que os congressistas têm de não serem processados por suas palavras e opiniões. Ele acredita que a colega abusou da prerrogativa.
A deputada do PSOL disse que não apresentou provas das denúncias porque elas estão sob sigilo com o MPF. Para Aníbal, esse argumento “é de uma leviandade gravíssima”.
Hoje ela deve se encontrar com o superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Sul, delegado Ildo Gaspareto, que vem acompanhar o trabalho da Polícia Civil na apuração da morte de Marcelo Cavalcante, ex-assessor da governadora que iria depor sobre caixa dois nas eleições de 2006.
Gaspareto esteve na manhã desta quarta-feira com o diretor geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, e o diretor de Inteligência Policial, Daniel Lorenz. Segundo a assessoria de Corrêa, a morte de Marcelo e as conexões com a Operação Rodin (que apurou corrupção no Detran gaúcho) estiveram em pauta, embora este não tenha sido o assunto principal do encontro.
À tarde, Gaspareto vai se encontrar com delegados da Superintendência da PF em Brasília e com delegados da Polícia Civil da capital.
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