Depois de pedir a renúncia do presidente Michel Temer (PMDB) por falta de condições de governabilidade, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) decidiu trocar os seus representantes na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara para garantir todos os quatro votos no colegiado a favor da admissibilidade da denúncia do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, contra Temer por corrupção. A direção nacional do PSB identificou os deputados Danilo Forte (CE) e Fabio Garcia (MT) com posição contrária à aceitação da denúncia e decidiu substituí-los.
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Mesmo mantendo o deputado Fernando Coelho Filho como ministro de Minas e Energia por uma opção individual do parlamentar e uma escolha pessoal de Temer, o PSB optou por engrossar a bancada de oposição ao Palácio do Planalto e enquadrar as dissidências na bancada da Câmara. A substituição dos dois representantes da legenda na CCJ tem o objetivo de garantir os votos necessários à admissibilidade da denúncia de Janot. O deputado disse que ainda não se definiu se vai ou não votar pela admissibilidade da denúncia contra Temer. e disse que oparytido ainda não se posicionou sobre o tema.
Forte e Garcia serão substituídos por Hugo Leal (RJ) e Danilo Cabral (PE), suplentes no colegiado e favoráveis a abertura de processo para investigar crime de corrupção do presidente. “Se os deputados que apoiam o governo não querem processar temer, deixem o espaço para que a decisão do partido seja cumprida”, disse o deputado Julio Delgado (PSB-MG). A formalização da troca dos deputados ocorrerá com a chancela da Executiva Nacional da legenda, caso os dois parlamentares não aceitem deixar o colegiado. (Assista vídeo abaixo). O deputado
Na noite de ontem (segunda-feira, 27), o procurador-geral da República encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um documento com 64 páginas denunciando Temer e um de seus principais aliados, o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), por corrupção passiva – trata-se da primeira vez que um presidente da República é denunciado no Brasil por suspeita de ter cometido crime no exercício do mandato.
Assista ao vídeo do deputado Júlio Delgado em pronunciamento sobre o caso:
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