Por aclamação, quase mil delegados dos partidos que integram a chapa “Unidos pelo Brasil” (PSB, Rede Sustentabilidade, PPS, PPL, PRP e PHS) formalizaram hoje (28), em Brasília (DF), o apoio à candidatura de Eduardo Campos (PSB) à presidência da República e de Marina Silva ao posto de vice-presidente. Nas pesquisas de intenção de voto, Campos tem aparecido em terceiro lugar, atrás da presidenta Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, e do senador tucano Aécio Neves.
No evento, o presidenciável do PSB reiterou as críticas ao atual modelo político que, segundo ele, está “esgotado” e tem efeito “paralisante da energia social”. Campos criticou o revezamento de legendas que dominam o cenário político dos últimos anos sem apresentar novas propostas. “Rejeitamos a trilha fácil da acomodação e conformismo. Rejeitamos a inércia e colocamos nossa indignação e sonho. Para continuarmos fiéis à nossa história tivemos que mudar e ter o compromisso de mudar junto com Marina. Escolhemos o caminho mais desafiador”.
Eduardo Campos assegurou que um dos principais objetivos é a manutenção de conquistas e que, se eleito, manterá programas de sucesso como o “Minha Casa Minha Vida” e a estabilidade econômica. “As conquistas do passado serão garantidas no nosso governo. Temos que acabar com essa política rasteira do medo e da difamação. O Brasil quer ir adiante, debater como avançar, quer um novo governo que, em vez de discutir o que fez no passado, defina como vai resolver o que não resolveu”.
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Ex-governador de Pernambuco, o candidato do PSB ao Palácio do Planalto defendeu a reforma tributária. “Vou colocar a carga tributária numa descendente. Nessa reforma tributária vamos salvar os municípios brasileiros que estão de joelhos, mendigando, em Brasília, favores e migalhas”.
Ex-ministra de Meio Ambiente e ex-senadora pelo Acre, Marina Silva lembrou que a aliança com Campos completou nove meses e comparou o período a uma gestação. “Essa criança nasceu. Nada melhor que a simbologia do nascimento de uma criança que traz esperança e alegria. Determinamos que nossa aliança era uma aliança programática no dia 5 [de outubro]”. A candidata a vice voltou a defender a mudança do atual modelo econômico “predatório” para um sistema sustentável de desenvolvimento. (Com Agência Brasil)
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