O PSB divulgou nota nesta terça-feira (26) para afirmar que o uso do jato pelo presidenciável Eduardo Campos na campanha eleitoral deste ano foi autorizado pelos empresários João Carlos Lyra de Mello Filho e Apolo Santana Vieira. Foi a primeira vez que o partido abordou oficialmente o assunto.
Eduardo Campos e outras seis pessoas que estavam no jato que caiu em Santos (SP) no último dia 13. Após o acidente, a imprensa divulgou suspeitas envolvendo o uso da aeronave. De acordo com a Folha de S. Paulo, há um limbo jurídico sobre quem é o dono do avião e possível ocorrência de caixa dois na compra do jato.
“Nos termos facultados pela legislação eleitoral e considerando o pressuposto óbvio de que o uso [da aeronave] teria continuidade até o final da campanha, pretendia-se proceder à contabilização ao término da campanha eleitoral, quando, conhecida a soma das horas voadas, seria emitido o recibo eleitoral, total e final”, consta da nota assinada por Roberto Amaral, presidente do PSB, em referência à prestação de contas devida à Justiça eleitoral.
Na nota, o PSB diz ainda que “a tragédia, com a morte de Eduardo Campos e seus assessores, impôs conhecidas alterações tanto na direção partidária quanto na estrutura e comando da campanha, donde as dificuldades enfrentadas no levantamento de todas as informações que são devidas aos nossos militantes e à sociedade brasileira”.
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A ex-senadora e ex-ministra Marina Silva, que substituiu Eduardo Campos na corrida presidencial, havia prometido explicações sobre o assunto para hoje. Na nota, o PSB não esclarece quem são os verdadeiros proprietários do jato.
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