O texto faz uma comparação da situação do atual presidente da Casa com Severino Cavalcanti (PP-PE), que presidia a Câmara em 2005 e foi “enxotado” ao se comprovar que recebia uma mesada de R$ 10 mil de um grupo de restaurantes que obteve concessão de serviço público.
O jornal estranha que hoje não exista mais a mesma indignação que há dez anos e faz a relação do fato com os pedidos de impeachment contra a presidente Dilma.
“Há uma estranha anestesia na sensibilidade do mundo político. Se, em 2005, o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), foi enxotado ao se confirmar que recebia um “mensalinho” de R$ 10 mil de um concessionário de restaurante, a semana começou sob o impacto do noticiário das milionárias contas na Suíça do atual presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sem que houvesse a mesma indignação de há dez anos.”
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Para a publicação, é insustentável manter na presidência da Câmara “alguém sob tantas suspeitas e evidências”.
Leia aqui a íntegra do editorial de O Globo
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