Terminou hoje (30) o prazo para os partidos enviarem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a prestação de contas relativa a 2006. As legendas também devem informar até hoje ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o endereço da respectiva sede nacional em Brasília (DF).

Na prestação, os partidos devem informar os valores recebidos do fundo partidário e em que foram aplicados, além da origem e do valor das contribuições e doações. Os gastos eleitorais também devem constar na prestação.

De acordo com o TSE, a falta da prestação de contas, ou a desaprovação total ou parcial das mesmas, implica a suspensão das cotas do fundo partidário do ano seguinte ao do exercício analisado.

Das 28 declarações esperadas, 26 foram entregues. Não prestaram conta: PTN e PCO. Prestaram conta hoje: PT, PRTB, PTC, PSTU, PAN, PTB, PTdoB, PSL, PSB, PR, PSDC, PMN, PCB, PRB, PRP e Psol. Prestaram conta na semana passada: PSDB, DEM, PMDB,  PP,  PPS, PDT, PCdoB, PV, PSC, e PHS. (Rodolfo Torres)

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DEM e PSDB divergem sobre tática na CPI

O desentendimento entre o DEM e o PSDB continua. O novo motivo é a tática de atuação na CPI do Apagão Aéreo, que deve ser instalada na quinta-feira (3) na Câmara dos Deputados. O líder do DEM, Onyx Lorenzoni (RS), quer começar as investigações convocando a diretora de Engenharia da Infraero, Eleusa Lores. Mas o líder do PSDB, Antonio Carlos Pannunzio (SP), diz que este não seria um bom começo porque a Infraero, sozinha, não explica a falência do sistema aéreo, informa o jornal O Estado de S.Paulo hoje (30).

“Querer começar com a Infraero é querer produzir espetáculos televisivos para desgastar o governo e criar dificuldades à própria CPI”, reclama Pannunzio, segundo a publicação. O Estado afirma que os tucanos se reúnem na quarta-feira para tratar da estratégia partidária para a CPI.

De sua parte, Onyx avisa ser necessário chamar o deputado petista Carlos Wilson (PE), que foi presidente da Infraero. “Vamos começar ouvindo quem estava operando, para depois chamar quem estava comandando”, teria dito o líder do DEM. “Queremos que esta CPI melhore a vida do passageiro. Nosso objetivo é melhorar não só a segurança do vôo, como a qualidade do atendimento.”