O presidente Michel Temer (MDB) apelou aos militantes de seu partido para que saiam às ruas para defender o legado de seu governo. “Não vamos para a eleição em São Paulo e no plano nacional sem termos o que dizer. Nós temos o que dizer e peço que vão às ruas sustentar o nosso governo pelo que fizemos pelo país”, pediu o emedebista durante encontro estadual do MDB, em Jaguariúna (SP), neste sábado (5).
Como legado, Temer falou sobre avanços na economia, disse ter promovido crescimento de postos de trabalho com carteiras assinadas e ressaltou a perspectiva de o Produto Interno Bruto (PIB) ficar em torno de 2,5% e 3%. De acordo com ele, no plano federal, seu partido está reconstruindo a economia do país. “Tudo o que o MDB faz é a base da reconstrução”, acrescentou.
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No encontro estadual da sigla foram anunciadas as pré-candidaturas do presidente da Federação das Indústrias de São Paulo, Paulo Skaf, ao governo de São Paulo e de Marta Suplicy (MDB-SP) à reeleição no Senado. Também foram anunciados nomes de pré-candidatos a deputados federal e estadual. O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) também esteve no evento.
Em vários discursos de políticos da sigla, Temer foi estimulado a ser candidato à reeleição. No entanto, em sua breve fala no evento, apenas respondeu que ele e Meirelles estarão juntos nesta eleição seja qual for o rumo escolhido. “Eu e o Meirelles estaremos juntos em qualquer hipótese. Por isso ele veio para o MDB”, ressaltou.
Temer é recordista em rejeição popular na série histórica da pesquisa CNI/Ibope (iniciada em março de 1986). Desde que o Ibope começou a série histórica de pesquisas, José Sarney, até então, tinha a pior aprovação, com 7%, em 1989. Temer chegou a 3%.
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