Criado para valorizar a atividade política e o papel do Legislativo no que eles têm de mais nobre e útil à sociedade, o Prêmio Congresso em Foco, que chega à sua décima edição em 2017, tem como um de seus objetivos combater a imagem de que todos os políticos são iguais. Para o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, um dos apoiadores da proposta, o prêmio “procura mostrar para gente que a política é boa”.
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“A gente vive sempre com a visão de que na política nada é bom e eu acho que o Congresso em Foco vem resgatar dentro de um movimento político, tentar mostrar para sociedade, que existe possibilidade de termos grandes políticos. De certa forma, esse movimento funciona também como um balizador de cobrança dos parlamentares”, ressalta o presidente da entidade, que apoia o prêmio desde 2008.
A votação começa nesta sexta-feira (1º de setembro). Para dar sua contribuição, acesse a página premiocongressoemfoco.com.br e aponte até o dia 30 de setembro aqueles parlamentares que, na sua avaliação, melhor representam a população na Câmara e no Senado. A exemplo dos anos anteriores, só poderão ser agraciados congressistas que não respondem a acusações criminais no Supremo Tribunal Federal (STF). Também não podem ser votados aqueles que exerceram o mandato por menos de 60 dias desde o início do ano legislativo.
Diante de um Parlamento desacredito por escândalos de corrupção, o presidente da entidade ressalta que o primeiro passo para a escolha é acreditar que existem bons parlamentares em atuação. “A gente não pode se deixar levar pela sensação que está tudo perdido, que não há salvação na política”, afirma.
De acordo com ele, é possível avaliar um parlamentar acompanhando o trabalho legislativo desempenhado por ele, suas orientações em projetos que estão sendo aprovados no Congresso e as propostas apresentadas. Além disso, ele também destaca que o discurso proferido pelo parlamentar pode ser um bom balizador. “Com base nisso, a gente pode fazer uma análise sobre coerência, pertinência dos projetos que ele apresenta e avaliar a sintonia do parlamentar com a sociedade”, completa.
“Se a gente simplesmente desiste da política e esquece que ela é importante, a gente deixa de exercer o papel fiscalizador para manter o mínimo de nível dentro do Congresso. Na medida em que a gente acha que a política já não serve para nada ou que a gente nivela todos esses políticos, a gente acaba abrindo a porta para que somente os maus políticos fiquem no poder”, ponderou.
A histórica edição 2017 do Prêmio Congresso em Foco terá várias novidades importantes. Uma delas é que, pela primeira vez, também haverá premiação feita por um júri especializado, formado por cinco “cidadãos que, por dever profissional ou de modo voluntário, acompanham regularmente as atividades do Congresso Nacional, e que gozam de boa reputação”, conforme prevê o regulamento.
Além da APCF, a décima edição do Prêmio Congresso em Foco é patrocinada pela Ambev, pelo governo de Mato Grosso e pela Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb), tendo ainda o apoio da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite) e Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF).
O Prêmio Congresso em Foco teve o patrocínio e apoio da Ambev, Anabb, Governo de Mato Grosso, Uber, APCF, Anffa Sindical, Sinprofaz, Anfip, Anadef, AMB, Ciclo de Gestão, Febrafite, Abrig, OAB-DF e Sindicato dos Jornalistas
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