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O partido de oposição acredita haver elementos suficientes para a convocação e a quebra de sigilos tanto na reportagem de Veja quanto em depoimentos de investigados. O PPS lembra que o ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), em depoimento à missão oficial da CPI em Curitiba (PR), onde está preso, disse na semana passada que foi Lula o responsável pela nomeação de Paulo Roberto Costa na diretoria de Abastecimento da Petrobras – cumprindo prisão domiciliar, Costa foi protagonista dos desvios de dinheiro e é um dos principais delatores desse esquema de corrupção na estatal.
“Só não prenderam Lula porque ninguém tem coragem”, disse Pedro Corrêa.
Em relação ao noticiário, o PPS menciona reportagem da edição de 25 de abril da revista Veja sobre as relações entre Lula e o engenheiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS e também preso por suspeita de envolvimento no esquema. Segundo a publicação, o empreiteiro é amigo pessoal de Lula e teria sido o responsável por realizar algumas obras em propriedades particulares do ex-presidente, como a reforma de um sítio em Atibaia (SP).
“Localizado em Atibaia (SP), o sítio Santa Bárbara, de 150 mil metros quadrados, pertence aos empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar – sócios de Fábio Luís da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente. De acordo com a revista, Lula pesca na propriedade”, registra a assessoria do PPS, lembrando que outro ex-dirigente da Petrobras, Pedro Barusco, disse à CPI que a série de desmandos na petrolífera foi “institucionalizado” a partir de 2003, primeiro dos oito anos de mandato presidencial de Lula.
“Estamos vendo uma sucessão de denúncias que apontam para o nome do ex-presidente da República. Isso exige pronto esclarecimento por parte de quem esteve no comando do país, quando a corrupção na Petrobras atingiu seu ápice”, sentenciou Eliziane Gama.
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