O PPS entrará na Procuradoria da República no Rio com uma representação criminal contra a quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa nesta segunda-feira. A informação é do presidente nacional da sigla, deputado Roberto Freire (PE). "Hoje é o direito do caseiro a ser violado, amanhã pode ser o de qualquer outro cidadão. Basta ser inimigo do governo para se tornar alvo de um Estado cujas instituições estão sendo usadas para perseguir, como ocorre em regimes ditatoriais", critcou afirmou Freire, no site oficial do partido.
O deputado acredita que as informações da conta-poupança do caseiro foram vazadas pela Caixa Econômica Federal, administradora da conta, ou pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O PPS quer a instauração de inquérito policial para apurar o crime.
"Estamos ou não em um estado de direito? Como é que uma instituição financeira do governo, como a Caixa, e quem sabe o Coaf, ambos subordinados ao ministro que é alvo do desmentido de Francenildo, quebram sorrateiramente o sigilo bancário de um trabalhador e repassam toda a sua movimentação bancária à imprensa? A intenção óbvia é desqualificar um homem que desmentiu o ministro Palocci. Para isso se ultrapassaram todos os limites do respeito aos direitos individuais, rasgaram as leis, desprezaram a democracia; usaram o Estado para cometer crime em prol de um ministro, de um partido."
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